Acerca de mim

A minha foto
"Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive." (Ricardo Reis)

Faz-me sentido...

"No mundo sempre existirão pessoas que vão me amar pelo que sou, outras que vão me odiar pelo que sou e outras, ainda, que ora me vão amar ora me vão odiar pelo que sou.
Sabendo disso, vivo livre. " (in a Alma das Imagens)

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Prends la vie!! Fais la Fête...

O caminho da vida "mais do que a promessa de um destino é a possibilidade de um encontro." (in Acaravana)

ENCONTROS FELIZES EM 2010

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O que se deve sentir?


... quando a morte chega e nos tira uma das poucas raízes que temos?
Não posso dizer que tenha sido um choque...já estava à espera deste fim...e quando ele acontece...não sei o que sinto.
Fico quieta. Penso no meu pai, nos meus irmãos, no sofrimento que devem estar a sentir, no que posso fazer para atenuar a sua dor. Também devia estar a sofrer...esta apatia é sofrimento? Esta aceitação é sofrimento?
Se pudesse escolher optava pelo choro e não por umas tímidas lágrimas que mal se mostraram logo se esconderam. Porque raio eu não consigo chorar como é "esperado". Todos vão abaixo e eu mantenho-me firme a servir de apoio para se poderem erguer. Só consigo pensar neles.
Talvez tenha algum problema...a minha irmã a soluçar, e eu, serena, a tentar tranquiliza-la. Como eu consigo estar calma nesta altura? Se eu pudesse escolher ficava quieta num casulo, saltava todos os rituais estabelecidos por esta sociedade automatizada. Vou participar por eles, para os apoiar.
Eu...a única coisa que eu sinto, por estranho que pareça, é agradecimento por ter tido a oportunidade de me despedir, mesmo sem saber que o estava a fazer. Sinto-me em paz por isso.
A ceia de Natal...o único momento que se mantinha quase inalterado desde a minha infância...já não é mais do que recordação.
Lá estão elas outras vez...uma e outra lágrima que aparecem e logo vão embora mesmo sem eu pedir.

domingo, 6 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Acreditar é pedir muito?

...sentir o coração a palpitar, as "borboletas" no estômago, ficar nervosa quando se está perto, ter o sorriso "à flor da pele", o céu parecer radioso mesmo num dia cinzento, a alma estar inundada de esperança, querer viver, simplesmente ESTAR com a pessoa, o encontro dos olhares, o reconhecimento da pele, o toque, o primeiro beijo...a admiração que se sente, o estado de encantamento...sim porque ... estar apaixonado é um estado de alma, já dizia o poeta.
Toca o tlm...é ele?, todas as músicas passam a ser nossas, o mundo parece conspirar e tudo nos lembra a pessoa...parece que nos persegue...e nós sorrimos. Por dentro e por fora.
Os incrédulos argumentam que depois passa....que é fogo que nos queima e logo se apaga. O amor é que interessa e esse é calmo, presente, constante, sem altos e baixos, sem a montanha russa de emoções da paixão...sem riscos.
Pois para mim, há muitas pessoas a confundirem amor com companheirismo. Para mim há muitas pessoas a desistirem de sentir....de voar ... por medo de cair. E não digo que o companheirismo não exista no amor, mas a paixão também continua presente, tem de estar!!! Pode não ser o enamoramento inicial, mas é ainda mais forte e intenso, porque há uma fusão da alma.
Não acredito em príncipes encantados, mas acredito no amor. Acredito que nos faz crescer, que nos re-descobrimos com o outro e isso é uma vivência TRANSCENDENTE. Acredito que devemos estar ao lado de quem nos faz sonhar, junto de quem torna o nosso lado lunar em sol.
Todos nós erramos, sofremos, discutimos, mas ... não valerá a pena apostar no melhor! Será que 90% das pessoas não vêem que "ter" um namoro não é sinal de ter um amor?
Será assim tão estranho optar por estar sozinha? Acreditar que se estamos bem assim connosco próprios só valerá a pena partilhar a nossa vida por uma experiência única de amor, ainda que eventualmente finita.
Acreditar que a paixão existe e ansiar por ela é ser sonhadora? É ser utópica? É pedir muito? Devemos nós nesta sociedade frenética contentarmo-nos com o básico? Básico por básico, então fiquemos pelo físico e não há enganos. Não há ligações suplentes por medo da solidão.Qual o mal de estar sozinho? De estarmos com alguém porque QUEREMOS estar e não por precisarmos...
E para quem pense que eu possa ser uma romântica inocente...desengane-se...sou até pragmática demais...mas tive a sorte de poder VIVER a paixão e amor. E quando se experimenta fica-se viciado no sentimento...sofrer? Faz parte, mas vale cada aperto no peito.
Acredito que prefiro viver com paixão a minha vida...porque afinal só tenho esta. E tem que valer a pena.
A paixão é um estado de alma....é uma atitude. Enquanto a vida/coincidências/destino não me brinda com aquela "quimica"que continue APAIXONADA pela VIDA, a acreditar nela e num dia melhor amanhã.
Acreditar é pedir muito?

domingo, 18 de outubro de 2009

Até quando?

Até quando vais estar comigo quando não estás?
Até quando irei ao teu encontro mesmo fugindo de ti?
Até quando vais aparecer na minha cabeça sem seres convidado?
Até quando vou ter de me lembrar para te continuar a esquecer?
Até quando vou sentir-te ao meu lado mesmo estando tão longe?
Até quando irei pensar em ti mesmo quando não quero?
Até quando irei sentir esta saudade?
Até quando estarás presente mesmo evitando o passado?
Até quando irei sentir que vais estar no meu futuro, mesmo não acreditando nisso?
Até quando o meu lado racional vai apenas ganhando as batalhas e não a guerra?
Até quando vou querer ver o teu mundo mesmo tapando olhos?
Até quando vou gostar de ti?
Até quando terei de amarrar o meu amor para ele não cair nas tuas mãos?
Até quando vou fingir para mim mesma que me és indiferente?
Até quando vou querer saber se estás bem?
Até quando vou ter este lugar para ti em mim?
Até quando vou acreditar que é possível?
Até quando vou deixar a porta entreaberta?
Até quando a minha indiferença será apenas máscara?
Até quando não te irás despedir de vez?
Até quando olharei para trás mesmo caminhando em frente?
Até quando...

Yes ...I believe it

(uma das inúmeras versões)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Estoy buscando ese momento" .... e tu?

"Driving in a fast car

Trying to get somewhere

Don´t know where I´m going

But i gotta get there

A veces me siento perdido

Inquieto, solo y confundido

Entonces me ato a las estrellas

Y al mundo entero le doy vueltas

I'm singing for somebody like you

Sorta like me baby

Yo canto para alguien como tú

Pon la oreja, nena

Estoy buscando ese momento

La música, que cuando llega

Me llena con su sentimiento

Con sentimiento, vida llena

Walking down the sideway

Looking for innocence

Trying to find my way

Trying to make some sense

Yo canto para alguien como tú

Sólo como tú, baby

I'm singing for somebody like you

What about you

I'm singing for someone

Someone like you

Tú, dime a quién le cantas

'Cause there's something about you there

Speaks to my heart

Speaks to my soul

I'm singing for someone

Sorta like you

Yo canto para alguien

Someone like you, someone like me

Sólo como tú, oh, my sister

Todo el mundo va buscando ese lugar

Looking for paradise

A ese corazón herido

La música le da sentido

Te damos con la voz tus alas

Le damos a tus pies camino

Oh is anybody out there

Feel like i feel

Trying to find a better way

So we can heal

I'm singing for somebody like you

Sorta like me baby

Yo canto para alguien como tú

Sólo como tú

What about you?

Yo canto para ti

I'm singing for someone

Yo canto para alguien

'Cause there's something about you there

Speaks to my heart

Speaks to my soul

I'm singing for someone

I'm singing

Sorta like you

Yo canto para alguien

Someone like you, someone like me

Sólo como tú,oh, my sister

Todo el mundo va buscando ese lugar

Looking for paradise..."

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sonho (im)Possível!!

"O impossível só dura o tempo de ser realizado"


sábado, 3 de outubro de 2009

Momentos...




Entre o verbo Gostar

gosto de pessoas
gosto da diferença
não gosto de intolerância
gosto de gatos
gosto de dançar
gostava de perceber de música
gostava de falar varias línguas fluentemente
não gosto de arrogância
não gosto de injustiças
não gosto que me controlem
gosto de ter muita coisa para fazer
gosto de "anhar"
não gosto de leitão
gosto de chocolate
gosto do meu olhar
gosto da vida
não gosto da hipocrisia
não gosto de fumo
não gosto de prepotência
não gosto da desilusão
gosto que cuidem de mim mesmo quando digo que não preciso
gosto da independência
não gosto de dúvidas
gosto de viajar
gosto de aeroportos
gosto de conduzir
gosto de conversar
não gosto de esperar
não gosto de mentiras
gosto de vestidos
gosto de saltos
gosto que me surpreendam
gosto de pessoas optimistas
gosto de reciclagem
gosto de pessoas pró-activas
gosto da solidariedade humana
gosto de acreditar que é possível um mundo melhor
não gosto de racismo
não gosto de egoísmo
gosto de livros
não gosto de extremos
gostaria de ser menos exigente comigo e com os outros
não gosto da minha tendência para me isolar quando não estou bem
gosto que me façam rir
gostava de perceber de historia mundial, de politica, ...
gostava de viver o mundo
não gosto de ter de repetir o que disse
gosto de vidas
gosto de aprender
gosto da simplicidade
gosto de pormenores
gosto de gestos românticos
gosto de generosidade
gosto da compaixão
não gosto de cobardia
gosto de fotografia
gosto de água
gosto de ronronar
gosto do que vivi
gosto de surpresas
não gosto de angustias
gosto pessoas autenticas
não gosto de cerveja
gosto de pão
gosto de "ronronar"
gosto das pessoas que ajudam os outros sem precisarem
gosto dos meus amigos da alma
gosto da minha família
gosto de ti
não gosto da depressão
não gosto de fugas
gosto de pessoas directas
as vezes não gosto da minha sensibilidade
não gosto de me sentir vulnerável
gostava que voltasses a acreditar que é possível
gostava de tentar.








terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quando chega realmente a morte?

... O que se deve sentir quando alguém, que fez parte da nossa historia, morre fisicamente ... mas que na realidade da vida ja tinha partido há muito do nosso quotidiano, tal foram as desiluções e sofrimento que causou?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009


"No one can love me the way that you do

Yeah, I was the captain of my own ship of fools

I fled to the ocean, I aimed for the stars

So your face was a light that kept me saved from the dark

So I say please, please

Girl you see me smiling

Girl I'm singing words of joy to the world

Between the lines it's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love

I jumped to the water, I swam to the shore

Turned up at your doorstep, I slept on your floor

I woke up in panic, I dreamt you were gone

You're gone, you're gone

I stood there in silence with the damaged I've done

But now it's done, it's done so

Girl you see me smiling

Girl I'm singing words of joy to the world

Between the lines it's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love
I'll keep on smiling

Girl I'll keep on playing my songs to the world

Between the lines it's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love
A cry for love
A cry for love
A cry for love
Girl you see me smiling

Girl I'm singing words of joy to the world

Between the lines it's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love

I'll keep on smiling

Girl I'll keep on playing my songs to the world

Between the lines it's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love
You can see the smile

Can't you see the cry for love
It's hidden in the smile

Can't you hear a cry for love"

domingo, 13 de setembro de 2009

(...)

...sábado à noite e tudo me faz confusão. Sei que que a culpa é minha, sou cordial com todos mas venho-me embora cedo. Os amigos estranham (sou sempre a ultima, a que puxa por todos) perguntam se está tudo bem. Faço a mim própria essa pergunta...não ha nada que justifique porque me sinto assim...irritada! Neste exacto momento não me apetece estar com ninguém mas também não me apetecia estar sozinha!!!!!!!!!!!!!ererrerererer
Ha tanto tempo que não me sentia assim ...
Bolas...detesto ter de admitir mas nestas alturas gostava de sentir aquele abraço forte, de me enroscar e me sentir segura...ha tanto tempo que não deixo ninguém ser o meu porto...eu sou uma felina convicta e necessito da indepêndencia, do meu espaço...mas hoje...bolas...hoje gostava de querer partilhar esse espaço com alguém...mas não consigo. Só o permito quando gosto muito de alguém...que saudades de um amor...

sábado, 12 de setembro de 2009

TODAS AS RUAS do amor

"Se sou tinta
Tu és tela
Se sou chuva
És aguarela
Se sou sal
És branca areia
Se sou mar
És maré cheia
Se sou céu
És nuvem nele
Se sou estrela
És de encantar
Se sou noite
És luz para ela
Se sou dia
És o luar
Sou a voz
Do coração
Numa carta
Aberta ao mundo
Sou o espelho
D'emoção
Do teu olhar
Profundo
Sou um todo
Num instante
Corpo dado
Em jeito amante
Sou o tempo
Que não passa
Quando a saudade
Me abraça
Beija o mar
O vento e a lua
Sou um sol
Em neve nua
Em todas as ruas
Do amor
Serás meu
E eu serei tua"
Composição: Pedro Marques

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

UM por TODOS - TODOS por UM

... Há acções que me são tão intuitivas como respirar. Mas às vezes fico um pouco desanimada quando me apercebo que sou encarada por alguns (incluindo amigos próximos) como uma "ave rara", uma "idealista". Se há alguns anos atrás ainda se podia pensar que era por falta de informação, hábitos enraizados, actualmente não consigo arranjar uma desculpa válida para: pessoas que colocam lixo no chão, não reciclam, deixam a torneira aberta, luzes acesas, não se preocupam com a saturação do nosso planeta, com a forma como outras pessoas e animais são tratados etc.
Festa de aniversário...as garrafas são separadas do restante lixo (mais não consegui implementar, visto não estar na minha casa); dia seguinte, arrumar tudo...levar os sacos do lixo... deixo o meu com os restos orgânicos no contentor... de repente ouço... um barulho forte de vidro...viro-me e qual não é a minha ADMIRAÇÃO (no mínimo), todas as garrafas tinham sido atiradas para o contentor...com um vidrão em frente...não, a desculpa não era que não havia ecoponto perto...não, a desculpa não era que não se tinha separado...simplesmente "dava muito trabalho" colocar uma a uma as garrafas!!!! Perante uma resposta desta o que se pode Dizer? .... Fazer?
Será difícil de entender que mudar passa por nós? Que não adianta reclamarmos e depois no nosso quotidiano nada fazer ... Dá assim tanto trabalho cuidar do que é nosso?
Eu não sou extremista ... mas há cuidados que para mim são básicos mas que para a maioria das pessoas com quem convivo são futuristas! É assim tão utópico?
Ainda estou muito longe do que gostaria, pois sou fruto de uma sociedade de consumo e não sou insensivel a ela ... não defendo os radicalismos, embora os admire quando são feitos para o bem de todos.
Com o tempo fui alterando os meus habitos alimentares; começou com o intuito de uma vida mais saudável, mas confesso que as questões da sustentabilidade do planeta e das desigualdades da distribuição da comida mexem comigo. Não deixei de comer carne, peixe e derivados, mas diminui o seu consumo. Ha pessoas que conseguem implementar à risca os seus valores ... para mim ainda não me faz sentido, embora reconheça mérito aos outros que o fazem. Por vezes sinto-me culpada por não virar vegetariana ou vegan... será que vai ser mesmo necessário? Que uns mudem radicalmente o seu estilo de vida só para outros não mudarem um cm que seja? Até onde vai o egoismo humano?
Deixo dois videos que dão que pensar...




(Em português, visite o magnífico site: http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com/)

Clicar em : http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O destino na palma das mãos

"Havia a solidão da prece no olhar triste

Como se os seus olhos fossem as portas do pranto

Sinal da cruz que persiste, os dedos contra o quebranto

E os búzios que a velha lançava sobre um velho manto

À espreita está um grande amor mas guarda segredo

Vazio tens o teu coração na ponta do medo

Vê como os búzios caíram virados p’ra norte

Pois eu vou mexer o destino, vou mudar-te a sorte (bis)

Havia um desespero intenso na sua voz

O quarto cheirava a incenso, mais uns quantos pós

A velha agitava o lenço, dobrou-o, deu-lhe 2 nós

E o seu padre santo falou usando-lhe a voz (...)"


Ao longe...


domingo, 16 de agosto de 2009

Sonho-Tradição-Amor-Contrato



"Queres casar comigo?"


"Sim"


Ninguém tem dúvidas que este momento é a apoteose das histórias de amor. Pelo menos nos filmes e nos romances, é o expoente máximo da sua manifestação. E na vida real?
Para os mais racionais não se pode confundir quimeras com realidades...
Para os mais românticos é uma questão de encontrar a alma gémea...
Não consigo ver esta questão a preto e branco...ultrapassa-me, confesso. Pois sou uma romântica racional ou será uma racional romântica?
A influência social dava-me a certeza, há uns anos atrás, que a dada altura da minha vida iria casar e ter filhos. Não tinha dúvidas no que diz respeito a algumas coisas: universidade, trabalho, namorar (sempre!), casar, filhos... as estafetas normais na corrida da vida.
Em que altura coloquei em questão o ciclo social? Não sei ao certo...
Os saudosistas apelam que o casamento agora é um negócio "blá, blá, blá", esquecendo que dantes era uma imposição social. Os idealistas acreditam que o casamento é o oposto de amor. Os tradicionais assumem que é uma etapa natural da vida. Os românticos sentem que o inicio da "eternidade".
Qual a versão mais actualizada? Depende das duas pessoas em questão.
A nossa sociedade actual tem aspectos negativos? Sim, muitos. Mas há uma evolução inquestionável. A liberdade de SER. E isto tem tanto de transcendente como de assustador. "Nunca têm medo, vocês?"
No fim deste devaneio sinto que cada amor é único e cabe a quem o sente vivê-lo da forma como lhe fizer mais sentido, sem medos. Partilhar algo com alguém é maravilhoso e só as pessoas em causa entendem a sua especificidade.
Acreditar que é possível é o primeiro passo para sentir algo especial, nem que seja por um momento.
Já Sto Agostinho dizia: "Ama e faz o que quiseres".




domingo, 9 de agosto de 2009

O AMOR pode ser um lugar assim...

Há musicas assim...que me "dão colo" sem eu pedir, que tornam presente momentos passados ... que me lembram da possibilidade do amanhã ...

Tenho saudades deste sentir ...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

NÃO SEI QUANTAS ALMAS TENHO


"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.


Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu."



Fernando Pessoa

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Compassione"

"compaixão: dor perante o mal alheio; pena; piedade; comiseração; lástima."






"- Não tenho mais dólares" - disse eu a dada altura, no meio de flores estendidas por inúmeros braços.


"- Não faz mal" - interpretei eu através da conjugação dos sons verbais, expressões facial e corporal que subscreveram a entrega de mais uma flor.


.... Não consegui evitar o sentimento.
Compassione, soa melhor em latim, mas apenas por uma questão fonética. O contéudo é o mesmo, a realidade também. Impossível ficar indiferente perante crianças a darem-te flores. Houve pessoas que conseguiram só pensar numa perspectiva: estão aqui para comover os turistas e ganhar com isso; não estão a passar fome, não são mendigos, têm família e casa de acordo com a sua cultura, quem somos nós para achar que a nossa é melhor...etc,etc...


Mas em mim nascem sentimentos contraditórios que se atropelam e se tentam anular uns aos outros para equilíbrio da minha saúde mental/ emocional: compaixão, vergonha, ternura, impotência...

Compaixão: por serem crianças que em vez de estarem a brincar, estão a tentar receber algo dos turistas,quer seja dinheiro, rebuçados ... porque por algum motivo precisam disso. Será só uma questão cultural? A minha consciência gostava que eu acreditasse mesmo nisso.
Vergonha: quem sou eu para achar que os miúdos vivem em piores condições que eu? Quem sou eu para sentir compaixão por uma realidade que desconheço? Como posso eu dormir descansada e gastar tantos dólares numa visita de um dia como eles ganham num mês inteiro?
Ternura: pelo olhar que nos toca a alma; pelo sorriso descomprometido; pela plenitude que aparentam ter...
Impotência: o que se pode fazer? Deixar de ir de férias? Deixar de viver o nosso conforto? Sim, há pessoas que o conseguem fazer mesmo sabendo que isso não vai mudar o mundo? Serei eu egoísta por não fazer o mesmo? Por me obrigar a acreditar que a forma como trabalho já permite influenciar o mundo de alguém? Até que ponto somos responsáveis pelos outros? Como podemos sorrir sabendo da injustiça do mundo?
Nota: a foto foi tirada com a autorização dele, mas achei melhor não expor o seu sorriso, desta vez.

Sem medo!



.... nunca deixei de andar de avião, pois o desejo do desconhecido foi sempre superior ao medo. Só a ideia de deixar de fazer algo por uma questão emocional mexia comigo!!! Abençoada racionalidade nessas alturas!!! Há pessoas com medo de aranhas, cães, montanhas russas... eu tinha medo de andar de avião. Tentava desvaloriza-lo mas ele aparecia sempre ... e quando surgia não o conseguia mandar embora!!
Desta vez, em vez de trancar a porta para ele não aparecer, deixei-a aberta, já estava a fazer conta com ele. E não é que para minha surpresa... o medo desapareceu ... tão simples quanto isso.

P.S. já só falta perder o medo de filmes de terror ...


quinta-feira, 9 de julho de 2009

POC da paixão...

The way you walk

The wat you do

The way you breath

The way you play

The way you feel

The way you touch

The way you enter to my mind

I love you... (x2)

The way you walk

The wat you do

The way you breath

The way you play

The way you feel

The way you touch

The way you enter to my mind

I love you... (x2)

The way you smile

The wat you talk

The way you kiss

The way you love

The way you look

The way you walk

The way you enter to my mind

I want you... (x2)

The way you smile

The wat you talk

The way you kiss

The way you love

The way you look

The way you walk

The way you enter to my mind

I want you... (x2)

No matter what you do and no matter where you go...

I know I love you (x3)

You and Me...You and Me

I don't want nobody else, I don't want nobody else...

NO!Oh no...

The way you walk

The wat you do

The way you breath

The way you play

The way you feel

The way you touch

The way you enter to my mind

I love you... (x2)

The way you smile

The wat you talk

The way you kiss

The way you love

The way you look

The way you walk

The way you enter to my mind

I want you... (x2)

what I want ...no matter what ....no matter where ....

I just love you...I love you

sábado, 4 de julho de 2009

SEM Raízes....



... após uma amiga ter comentado a incursão nas comunidades virtuais através do twitter, comentei a criação deste blogue. Ela indignou-se pelo seu total desconhecimento, mas eu logo esclareci que ninguém sabia da sua existência. Se num primeiro momento ela ficou aliviada por não ter sido "excluída", logo ficou confusa, perguntando: "Mas para que queres um blogue, se não for para ser lido?" Eu justifiquei dizendo que não queria ser interpretada pela minha profissão, vida pessoal etc... nem por pessoas minhas conhecidas (próximas ou não).


Mantenho a minha ideia inicial, é um espaço onde posso, através de palavras ou imagens, transmitir algo que por algum motivo me faz, naquele momento, sentido. É um assumir para mim mesma. Se faz sentido? Se é lido por alguém? Talvez...


Isto tudo para dizer que hoje precisava de partilhar (com alguém?) uma ideia que nasceu em mim...


Tenho trabalho, reconhecimento e previsões de crescimento profissional, saúde, amigos e familiares...mas não estou contente. Pode ser só cansaço, pressão, excesso de responsabilidade, episódio depressivo...não sei...mas que me sinto perdida sinto. Nunca o titulo do blogue me fez tanto sentido...não tenho raízes...ou tenho muitas espalhadas...e se isso pode ser mau para algumas pessoas ou até considero ser libertador. Posso fazer o que quiser...o problema é que não sei o quê.


Já ponderei pós-graduções, mestrados, nova licenciatura, curso de línguas, voluntariado ao fim de semana...mas nada me entusiasma tempo suficiente para a sua concretização...é uma sensação estranha...gostava de parar algum tempo....


Dou comigo a duvidar...será isto uma depressão? Eu acho que não, porque não é propriamente tristeza o que sinto, é mais vontade de mudar!!


E no meio destes devaneios solitários, não é que surgiu uma velha ideia (que eu sempre refutei, por ser muito complicado de realizar) de tentar partir numa missão. Sim é quase impossível de realizar...eu sei...como seria capaz de deixar trabalho que depois não estaria à minha espera....Mas depois penso...porque não? Não tenho raízes que me prendam....só o receio de mudar radicalmente de vida e depois não a ter quando quiser regressar....


Vou tentar saber melhor como entrar, por exemplo, nos leigos para o desenvolvimento. Talvez não seja possível ou afinal até tenha mais raízes do que esperava...não sei.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sonhos reais



Aconteceu

Eu não estava à tua espera

E tu não me procuravas

Nem sabias quem eu era

Eu estava ali só porque tinha que estar

E tu chegaste porque tinhas que chegar

Olhei para ti

O mundo inteiro parou

Nesse instante a minha vida

A minha vida mudou

Tudo era para ser eterno

E tu para sempre meu

Onde foi que nos perdemos?

O que foi que aconteceu?

Tudo era para ser eterno

E tu para sempre meu

Onde foi que nos perdemos, meu amor?

O que foi que aconteceu?

Aconteceu

Chama-lhe sorte ou azar

Eu não estava à tua espera

E tu voltaste a passar

Nunca senti bater o meu coração

Como senti ao sentir a tua mão

Na tua boca o tempo voltou atrás

E se fui louca

Essa loucura

Essa loucura foi paz

Tudo era para ser eterno

E tu para sempre meu

Onde foi que nos perdemos?

O que foi que aconteceu?

Tudo era para ser eterno

E tu para sempre meu

Onde foi que nos perdemos, meu amor?

O que foi que aconteceu?

Composição: Tozé Brito


segunda-feira, 29 de junho de 2009

(Re) Encontro...

... não consegui silenciar as memórias daqueles momentos em que se conhece a felicidade...aqueles momentos pelos quais nós vivemos e pelos quais vale a pena viver... não consegui evitar que a saudade me inundasse de nostalgia.
As ruas eram as mesmas mas já não me levavam a ti... Os lugares eram os mesmos mas já não estavas lá, as pessoas eram as mesmas mas já não te via, as memórias eram as mesmas mas nós não, eu e tu estávamos lá mas o amor não ...
Sorte a minha...o brilho nos olhos, o aperto no peito é de saudade...saudade do que VIVI... Ha momentos que nos marcam a alma e se tornam por isso eternos.
Mal posso esperar pelos próximos...afinal de contas as estrelas continuam lá mesmo que escondidas na escuridão do céu...

"E eis que ela bate no vidro...trazendo a SAUDADE"

"Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz


Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão


Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado


São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez


Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade


Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós


São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez"


Rui Veloso: "As regras da Sensatez"

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Que me saiba perder...para me encontrar"

Segundos, minutos, horas, dias...quantas vezes o tempo passa por nós e não o sentimos...quantas vezes ligamos o piloto automático no voo da nossa vida? Os segundos, minutos, horas, dias tornam-se traduções diferentes do mesmo texto...
Felizmente...há porMaiores* (como a musica que por acaso passa na radio neste momento) que nos acordam e iluminam o olhar. Hoje, vinha a chegar à cidade e (entre os espelhos/ indicador de velocidade/ carro da frente) dei por mim a VER o céu...vários trilhos paralelos de nuvens pareciam afluir na mesma direcção...Sorri...acho que até a minha alma sorriu! O cansaço deu lugar a uma sensação de serenidade, de esperança ... na vida!!!!
Nestes momentos sinto-me bem comigo e com o mundo, agradeço por estar e me Sentir viva!!!!! " A vida só se dá para quem se deu" por isso ... desliguem o piloto automático e acordem...
*vivência que tive a sorte de descobrir através de um (des)conhecido
Um poema que me lembra o quanto é bom Sentir a Vida!! (afinal é para isso que estamos por cá...certo?)



AMAR

"Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... pra me encontrar..."

Florbela Espanca

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A vida não é um jogo de bancada...por isso...ataca, defende, faz um intervalo...mas JOGA!!


"Ships that pass in the night
and speak to each other in passing,
Only a signal shown and a distant voice in the darkness;
So on the ocean of life we pass and speak one another,
Only a look and a voice;
then darkness again and silence."


HENRY WADSWORTH LONGFELLOW

Este romance, apesar de o ser, é muito mais do que uma história de amor. Lembra a todas as mulheres os seus direitos. Porquê? Simplesmente porque relata alguns dos valores vividos numa sociedade Salazarista e, por vezes, é necessário ter consciência do absurdo de algumas leis que outrora governaram, para que sejam erradicadas definitivamente de algumas mentes.
Para além da limitação da expressão (geral para ambos os sexos), uma mulher tinha de ter a autorização do marido para trabalhar e sair do pais. O adultério era considerado crime e o homem tinha atenuantes caso matasse a mulher nessa situação...como é óbvio, o inverso não se verificava. O dever da mulher era cuidar da casa e dos filhos...e não vou aqui ser dogmática...o problema não está na vida doméstica, enquanto opção,mas sim na sua obrigação.
Estas questões "domésticas" sempre foram o meu "calcanhar de Aquiles", pois continuo a assistir a desigualdades...e o que é mais estranho, a maioria das vezes defendidas por mulheres. Não são eles que continuam presos a valores arcaicos, são elas que se permitem a isso. "Ele não sabe fazer isto...parece mal etc". E assim, se antes as mulheres cuidavam da casa e dos filhos, agora cuidam da casa, dos filhos e do emprego!!!!
Não sou nada feminista, apenas considero justo a partilha de direitos e responsabilidades. Todos nós somos seres autónomos e numa relação o respeito mútuo é fundamental.
Infelizmente, nesta sociedade pseudoevoluída em que vivemos, continua a existirem histórias de abusos a todos os níveis. E não, não é só nos meios sociais mais pobres, o que indica que muitas vezes a informação não chega. São precisos VALORES.


P.S. As situações de injustiça aqui exemplificadas, são também vividas por homens. Não se trata de culpabilizar o género mas sim a atitude de superioridade perante o outro.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

É preciso levantar o olhar para ver as estrelas....



One, two, three

Counting out the signs we see

The tall buildings

Fading in the distance

Only dots on a map

Four, five, six

The two of us a perfect fit

You're all mine, all mine

And all I can say

Is you blow me away

Like an apple on a tree

Hiding out behind the leaves

I was difficult to reach

But you picked me

Like a shell upon a beach

Just another pretty piece

I was difficult to see

But you picked me

Yeah you picked me

So softly

Rain against the windows

And the strong coffee

Warming up my fingers

In this fisherman's house

You got me

Searched the sand

And climbed the tree

And brought me back down

And all I can say

Is you blow me away


domingo, 7 de junho de 2009

Para onde?


2 em 1


"I CHOOSE ..."

I choose to hide
But I look for you all the time
I choose to run
But I'm begging for you to come
I wanna break
But I know that you can take
I stay a while
To be sure that you're by my side
Oh, oh
Don't look at me, just look inside
'Cause I can go through
Tell me, are you goin' tired
Of what I don't do
I wanna see, I wanna fight
'Cause I don't feel scared
Honey, if you care
I choose to find
Things that you left behind
I choose to stare
But I can take you anywhere
I wanna stay
But my soul leaves you anyway
Can close the door
And love, could you give me more
(...)
Choose love, choose love, love
Choose love, choose love
Don't wanna hear, I wanna fight
'Cause this time I won't be wrong
And I can waste this precious time
Asking where do I belong
So let me know your love is real
'Cause this time you won't control
Tell me please, what do you feel
Do I have to save your soul
Rita Redshoes: "Choose Love"
Clicar para sentir noutro sentido:

TRÊS 15 DIAS





domingo, 31 de maio de 2009

"DEUS QUER - O HOMEM SONHA - A OBRA NASCE"




imagem:bookworms.sapo.pt/books/5893/o-riso-de-deus


"Deus QUER, o homem SONHA, a obra NASCE"...não é preciso fechar os olhos para ouvir a minha professora do secundário, à medida que esta desenha um triângulo no quadro...não foi ontem? Parece que o tempo tem o relógio adiantado...

Na altura não percebi bem a frase...hoje ainda não sei se consigo compreender toda a sua dimensão...Destino...não acredito nele, pelo menos no sentido clássico em que delegamos a responsabilidade das nossas vidas a alguém...sinto que sou mais do que uma marioneta guiada por umas mãos, ainda que divinas. Talvez fosse mais fácil pensar que não temos verdadeiramente opções, assim sempre podíamos "culpar" o mundo, o Olimpo, o Céu...

Liberdade é algo maravilhoso, mas não é o mais fácil. Li ou ouvi (a memória é mesmo selectiva) que a vida das mulheres antes da sua emancipação era mais fácil...a minha primeira reacção foi de perplexidade, mas depois tentei entender esse ponto de vista, por muito "errado" que me parecesse na altura (desde que descobri o quanto a verdade absoluta pode ser ignorante, as dúvidas têm - me esclarecido mais do que as certezas). A vida para as mulheres poderia ser mais fácil, pois não tinham oportunidade de pôr em causa, não havia escolha, havia aceitação/resignação, esperança que se conseguisse desempenhar o papel que Deus? escolheu para elas.

Fernando Pessoa dizia a dada altura "triste de quem é feliz, não é nada mais do que cadáver adiado que procria" (não tenho a certeza se é bem assim, esta frase está gravada na minha memória desde o secundário, irei confirmar depois), será mesmo? Há quem acredite que "Felizes os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus"...Em que ficamos?

Acho que das poucas certezas que vou mantendo...é a relatividade da vida, dos seus valores, dos seus significados...apesar do mundo ser uma aldeia global...cada um de nós não deixa de ser um universo e felizes daqueles que podem optar pelo seu caminho, seja ele qual for.

Gostei do livro, quem não gostaria de ter a oportunidade de se "perder no mundo para se encontrar"...ha quem tenha coragem de abandonar a "engrenagem social", ha quem considere isso uma loucura...que bom é podermos escolher... e a parte boa (ou não) é que não há opções certas/erradas...cada um deve viver como lhe fizer mais sentido...

"Não fazemos tudo o que queremos, mas somos responsáveis por aquilo que somos"....perante nós mesmos!