"Sim"
Ninguém tem dúvidas que este momento é a apoteose das histórias de amor. Pelo menos nos filmes e nos romances, é o expoente máximo da sua manifestação. E na vida real?
Para os mais racionais não se pode confundir quimeras com realidades...
Para os mais românticos é uma questão de encontrar a alma gémea...
Não consigo ver esta questão a preto e branco...ultrapassa-me, confesso. Pois sou uma romântica racional ou será uma racional romântica?
A influência social dava-me a certeza, há uns anos atrás, que a dada altura da minha vida iria casar e ter filhos. Não tinha dúvidas no que diz respeito a algumas coisas: universidade, trabalho, namorar (sempre!), casar, filhos... as estafetas normais na corrida da vida.
Em que altura coloquei em questão o ciclo social? Não sei ao certo...
Os saudosistas apelam que o casamento agora é um negócio "blá, blá, blá", esquecendo que dantes era uma imposição social. Os idealistas acreditam que o casamento é o oposto de amor. Os tradicionais assumem que é uma etapa natural da vida. Os românticos sentem que o inicio da "eternidade".
Qual a versão mais actualizada? Depende das duas pessoas em questão.
A nossa sociedade actual tem aspectos negativos? Sim, muitos. Mas há uma evolução inquestionável. A liberdade de SER. E isto tem tanto de transcendente como de assustador. "Nunca têm medo, vocês?"
No fim deste devaneio sinto que cada amor é único e cabe a quem o sente vivê-lo da forma como lhe fizer mais sentido, sem medos. Partilhar algo com alguém é maravilhoso e só as pessoas em causa entendem a sua especificidade.
Acreditar que é possível é o primeiro passo para sentir algo especial, nem que seja por um momento.
Já Sto Agostinho dizia: "Ama e faz o que quiseres".
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Para a negociação de significados